Investing.com – As ações da Petrobras (BVMF:PETR4) e do Itaú (BVMF:ITUB4) foram as mais recomendadas por bancos, corretoras e casas de análise para o mês de julho, segundo levantamento do Investing.com Brasil. Na sequência, aparece a Vale (BVMF:VALE3), com seis citações, Sabesp (BVMF:SBSP3) e Totvs (BVMF:TOTS3), com cinco cada. Cyrela (BVMF:CYRE3) é indicada quatro vezes.
Com três citações, estão: Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Rede D'Or (BVMF:RDOR3), Copel (BVMF:CPLE6), Equatorial (BVMF:EQTL3) e JBS (BVMF:JBSS3). Além disso, receberam duas menções Klabin (BVMF:KLBN11), Stone (NASDAQ:STNE), Tim (BVMF:TIMS3), Eletrobras (BVMF:ELET3), Direcional (BVMF:DIRR3), Vibra Energia (BVMF:VBBR3), Weg (BVMF:WEGE3), Localiza (BVMF:RENT3) e Gerdau (BVMF:GGBR4).
Ao todo, foram levadas em consideração no estudo onze carteiras públicas e que podem ser divulgadas na íntegra por jornalistas: BTG, Santander), Pagbank, BB Investimentos, Mycap, Empiricus, Nova Futura, Ágora, Ativa, Guide e Itaú BBA.
O banco BTG (BVMF:BPAC11) reforça a importância de proteção extra para navegar em tempos voláteis, com uma crise de confiança. “A deterioração dos preços dos ativos locais pode ser atribuída ao que acreditamos ser uma crise de confiança fiscal e monetária. A decisão unânime do Banco Central de manter as taxas estáveis em junho pode ter restaurado um pouco da confiança do mercado, mas uma recuperação completa só poderá ocorrer após a nomeação do novo presidente do banco Central em dezembro”, acredita o banco, que espera, do lado fiscal, anúncio de congelamento de gastos do governo em julho.
A Empiricus considerou o primeiro semestre como desafiador e enxerga início do segundo com prêmio de risco elevado para investimentos em bolsa de valores, com preços baixos. Entre possíveis gatilhos para valorizações maiores, estão possível início do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos e de uma indicação de uma gestão técnica para o próximo mandato à frente do Banco Central brasileiro, incluindo ainda “alguma medida efetiva que sinalize compromisso com o arcabouço fiscal, mesmo que via contingenciamento de despesas discricionárias”.
O Itaú BBA concorda com a percepção do momento e avaliou os primeiros seis meses do ano como o primeiro semestre mais difícil desde a pandemia. “Olhando para frente, em julho, teremos o início da temporada de balanços referentes ao segundo trimestre de 2024, que deve se intensificar em agosto. Resultados positivos das empresas podem ser um alento para o mercado, mas certamente o macro deve continuar sendo o ponto nevrálgico”, pondera o Itaú BBA.
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