- Aproximadamente 9,9 milhões de eleitores não compareceram ao segundo turno das eleições municipais no Brasil, totalizando uma taxa de abstenção de 29,26%.
- Em São Paulo, a taxa de abstenção foi ainda maior, alcançando 31,54%, superando o número de votos dados ao candidato Guilherme Boulos.
- A abstenção nacional no primeiro turno foi de 21,71%, com 33,8 milhões de eleitores ausentes.
No domingo (27), as eleições municipais no Brasil registraram uma significativa taxa de abstenção, com cerca de 9,9 milhões de eleitores optando por não votar, representando 29,26% do eleitorado. Este número é o segundo maior já registrado, ficando atrás apenas do segundo turno das eleições municipais de 2020, em meio à pandemia, quando 11,3 milhões de eleitores (29,53%) deixaram de comparecer.
Em São Paulo, a situação foi ainda mais expressiva, com 31,54% de abstenção, o que representa aproximadamente 2,9 milhões de eleitores. Este número supera os 2,3 milhões de votos recebidos por Guilherme Boulos, candidato do PSOL. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), foi reeleito com 3,3 milhões de votos.
No primeiro turno, a abstenção em São Paulo foi de 2,5 milhões de eleitores. Nacionalmente, 33,8 milhões de brasileiros não votaram, correspondendo a 21,71% do total de eleitores aptos.
Os dados de abstenção ao longo dos anos mostram uma tendência crescente em anos recentes. A taxa de abstenção nas eleições municipais de 2024 foi de 29,26%, comparada a 29,53% em 2020, 21,55% em 2016, 19,12% em 2012, 18,09% em 2008, 17,29% em 2004, e 16,25% em 2000.