- Os futuros de café arábica estabilizam após picos de 13 anos devido a preocupações com a oferta e regulamentação europeia; cacau atinge pico de quatro meses; açúcar bruto registra sexta queda semanal consecutiva.
- A produção de café no Brasil pode ser menor devido à seca, enquanto o regulamento de desmatamento da UE causa incertezas.
- Futuros de cacau se beneficiam de chegadas aumentadas na Costa do Marfim, enquanto o mercado de açúcar é afetado por uma falta de notícias fundamentais.
Os contratos futuros de café arábica na ICE estabilizaram nesta terça-feira, após atingirem um pico em 13 anos na sessão anterior. O mercado continua preocupado com a oferta devido à seca no Brasil, maior produtor mundial, e com a regulamentação europeia sobre desmatamento, que pode afetar as exportações. O contrato de março do café arábica fechou a 2,813 dólares por libra-peso, uma queda de 0,3% após alcançar 2,9150 dólares na segunda-feira. Em paralelo, o café robusta de janeiro caiu 1,7%, para 4.656 dólares a tonelada.
No mercado de cacau, o contrato de março em Londres subiu 4,3%, encerrando a 6.965 libras por tonelada, após um pico de quatro meses. As chegadas de cacau aos portos da Costa do Marfim já somam 549.000 toneladas, superando o mesmo período do ano anterior, mas o mercado aguarda uma redução futura nas chegadas. O cacau de março em Nova York também subiu 3%, fechando a 8.563 dólares a tonelada.
Quanto ao açúcar, o contrato de março do açúcar bruto caiu 0,8% para 22,02 centavos de dólar por libra-peso, após a sexta perda semanal consecutiva. A corretora StoneX destacou que a falta de novidades nos fundamentos e o bom início de entressafra no Brasil têm levado os fundos a se desfazerem de posições compradas. O açúcar branco de março caiu 0,8%, para 568,70 dólares por tonelada.