HONG KONG, 22 Abr (Reuters) - As ações da China e de Hong Kong se mantiveram firmes nesta terça-feira, contrariando perdas modestas em toda a Ásia após a queda de Wall Street na véspera e com os investidores aguardando a próxima reunião do Politburo para obter orientações sobre a política econômica.
No fechamento, o índice de Xangai .SSEC teve alta de 0,25%, enquanto o índice CSI300 .CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, perdeu 0,02%.
Ambos os índices estão agora perto de seu nível mais alto desde 3 de abril, logo antes da liquidação do mercado desencadeada pelas "tarifas recíprocas" do presidente dos EUA, Donald Trump.
O setor bancário .CSI399986 e as ações de chips .CSI931865 subiram 0,7% e 0,4%, respectivamente, liderando os ganhos dos índices de referência.
O índice Hang Seng .HSI, de Hong Kong, reverteu as perdas anteriores e subiu 0,78%, também no seu nível mais alto desde 3 de abril. O Índice Hang Seng Tech .HSTECH subiu 0,2%.
A reunião de abril do Politburo da China, que provavelmente será realizada ainda nesta semana, será um local para uma reavaliação da situação tarifária e para decidir sobre políticas de compensação, disseram analistas do Citi em uma nota aos clientes.
Os investidores estão agora atentos aos esforços contínuos para dar suporte aos preços dos ativos e se haverá uma política cambial de "depreciação oportunista", entre outros, acrescentaram.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei .N225 recuou 0,17%, a 34.220 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG .HSI subiu 0,78%, a 21.562 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC .SSEC ganhou 0,25%, a 3.299 pontos.
. O índice CSI300 .CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,02%, a 3.783 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI .KS11 teve desvalorização de 0,07%, a 2.486 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX .TWII registrou baixa de 1,64%, a 18.793 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES .STI valorizou-se 0,96%, a 3.795 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 .AXJO recuou 0,03%, a 7.816 pontos.
(Reportagem de Jiaxing Li em Hong Kong)
((Tradução Redação São Paulo))
REUTERS CMO