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Apoio do BNDES ao setor automotivo chega a R$ 5,4 bilhões em 2 anos; R$ 3,1 bilhões foram destinados às montadoras

TradingKey
AutorTony
24 de jan de 2025 às 09:58
  • O BNDES apoiou o setor automotivo com R$ 5,4 bilhões nos últimos dois anos, superando o volume de R$ 4,9 bilhões do governo anterior.
  • Em 2024, o apoio atingiu R$ 3,6 bilhões, o maior valor desde 2016, representando um aumento de 141% em relação ao ano final do governo anterior.
  • Políticas públicas integradas, como a Nova Indústria Brasil e o Mover, incentivaram investimentos de R$ 130 bilhões e promoveram crescimento em vendas, produção e empregos no setor.

O BNDES destinou R$ 5,4 bilhões ao setor automotivo nos últimos dois anos, ultrapassando os R$ 4,9 bilhões registrados durante os quatro anos do governo anterior. Este investimento foi distribuído entre R$ 2,2 bilhões para autopeças e R$ 3,1 bilhões para montadoras, conforme informou a instituição na última quinta-feira, 23 de janeiro.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o investimento não só fortalece uma cadeia produtiva de alto valor agregado, mas também incentiva a produção de veículos híbridos e elétricos, contribuindo significativamente para a transição energética e a descarbonização. Em 2024, o apoio do BNDES ao setor automotivo alcançou R$ 3,6 bilhões, o maior valor desde 2016, e representou um aumento de 141% em comparação ao último ano do governo anterior, quando o apoio foi de R$ 1,5 bilhão.

Mercadante destacou que o aumento do apoio está vinculado a políticas públicas integradas, como a Nova Indústria Brasil e o Mover, que promovem a sustentabilidade e a transição para uma matriz de transporte mais limpa e eficiente. Nos últimos dois anos, o setor automotivo anunciou investimentos totais de R$ 130 bilhões, impulsionados pelo programa Mover. Em 2024, houve um crescimento de 15% nas vendas de veículos novos, um aumento de 11% na produção de veículos e a criação de 100 mil empregos, conforme afirmou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).

Revisado porTony
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