Os preços dos combustíveis no Brasil registraram aumentos significativos na semana de 2 a 8 de fevereiro, impulsionados pelo reajuste do ICMS e ajustes nas refinarias. A gasolina subiu 2,4%, indo de R$ 6,20 para R$ 6,35 por litro, e o diesel apresentou uma alta de 4,2%, alcançando R$ 6,44 por litro. Esses aumentos ocorrem em um contexto de pressão para adaptar os preços internos ao mercado internacional.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou que o preço médio da gasolina atingiu seu maior valor sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A escalada nos preços é atribuída principalmente ao aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que subiu R$ 0,10 por litro de gasolina, enquanto o preço médio aumentou R$ 0,15. No caso do diesel, além do aumento do ICMS em R$ 0,06 por litro, houve um reajuste de 6,28% pela Petrobras em suas refinarias.
Essas medidas, aprovadas pelo Confaz em outubro passado, começaram a vigorar em 1º de fevereiro e têm impactado significativamente os custos dos combustíveis. O diesel, em particular, pode continuar a subir devido a ajustes no varejo e flutuações no preço do biodiesel, com um efeito prolongado nas bombas.
Além disso, o etanol se mostrou mais competitivo que a gasolina em cinco estados: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Apesar de uma paridade de 68,82% em relação à gasolina, o etanol pode ser vantajoso dependendo do veículo.
Por fim, o preço do gás de cozinha (GLP) teve uma leve alta de 0,4%, passando de R$ 106,94 para R$ 107,38 por botijão de 13 quilos. Enquanto o ICMS para o GLP sofreu uma redução de R$ 0,02 por quilo, esse ajuste não foi suficiente para impedir o aumento geral dos preços.