Investing.com — A SSE (LON:SSE) e a Shell (NYSE:SHEL) (LON:SHEL) são as mais recentes adições à lista de Melhores Ideias da Bernstein para o segundo trimestre de 2025, refletindo a preferência da corretora por ações defensivas e rendimentos resilientes no atual ambiente macroeconômico volátil.
A Bernstein elevou a SSE para sua lista de Melhores Ideias com base em seu "crescimento defensivo a uma avaliação atraente", respaldado por forte visibilidade regulatória e um portfólio equilibrado de ativos.
A corretora espera que a SSE cresça seus lucros a uma taxa anual composta de 8% entre o ano fiscal de 2025 (AF25) e AF31, com cerca de 46% do EBIT ajustado impulsionado por redes reguladas e outros 43% provenientes de renováveis vinculadas à inflação.
"Admiramos o portfólio da empresa, que oferece crescimento forte e previsível com características defensivas", escreveu a analista Deepa Venkateswaran.
Ela vê vários catalisadores próximos para a SSE nos próximos doze meses, incluindo decisões regulatórias sobre redes, o leilão de renováveis AR7 do Reino Unido e maior clareza sobre preços zonais.
Preocupações sobre o balanço da SSE e exposição a preços zonais foram minimizadas. "Os temores em torno do financiamento e preços zonais foram exagerados", disse Venkateswaran.
A analista observou que a lacuna de financiamento estimada em £ 2 bilhões poderia ser gerenciada através de instrumentos híbridos ou alienações de ativos, enquanto os preços zonais teriam apenas um impacto de 2% no lucro por ação (LPA).
A Shell também ganhou um lugar na lista de Melhores Ideias do 2º tri devido à sua capacidade de manter os retornos aos acionistas mesmo sob estresse.
"Concluímos que ela pode continuar seu programa substancial de recompra de ações, aumentar os dividendos por ação em 2% ao ano e permanecer dentro dos parâmetros de classificação de crédito A", disseram os analistas liderados por Irene Himona em uma nota separada, destacando o baixo ponto de equilíbrio do preço do petróleo e as finanças robustas da Shell.
A corretora argumenta que a Shell está "precificada para recessão" e negocia abaixo do que considera um preço-justo em um cenário de petróleo a US$ 60 por barril.
Os analistas acreditam que o histórico da empresa "cria credibilidade e confiança", destacando que a companhia reduziu a dívida líquida em US$ 6 bilhões desde o final de 2022 e distribuiu US$ 46 bilhões em dividendos e recompras, enquanto melhorava a disciplina de caixa.
A ação "oferece um ponto de entrada atraente", disseram os analistas, especialmente para investidores que "valorizam pagamentos prioritários aos acionistas, o maior rendimento de fluxo de caixa livre do setor e a segurança/tranquilidade de um balanço fortalecido, em tempos claramente incertos."
Tanto a SSE quanto a Shell são classificadas como Outperform pela Bernstein.
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