Investing.com — Uma série de governos e empresas estão pedindo que a administração Trump reconsidere as regras destinadas a restringir a exportação de chips críticos para inteligência artificial, segundo a Bloomberg News.
Durante a última semana do mandato do ex-presidente dos EUA Joe Biden, uma nova regulamentação foi anunciada que limitaria a quantidade de processadores de IA que podem ser exportados para a maioria dos países.
A medida foi criticada por alguns aliados dos EUA, como Israel e Polônia, que alertaram que podem perder o fornecimento dessa tecnologia essencial, enquanto grandes grupos de tecnologia como a Nvidia (NASDAQ:NVDA) também se opuseram ao anúncio. Empresas como a Nvidia e a empresa de software Oracle (NYSE:ORCL) poderiam ver suas ambições de expansão internacional prejudicadas por essa estrutura regulatória.
O acesso a hardware de IA também poderia se tornar uma moeda de troca nas negociações dos EUA com países estrangeiros, segundo a Bloomberg.
Com o prazo para conformidade com a chamada "regra de difusão de IA" a menos de dois meses, governos e algumas empresas têm trabalhado para persuadir autoridades de Trump a flexibilizar as regulamentações, informou a Bloomberg, acrescentando que funcionários da administração estão longe de um consenso sobre como proceder melhor no assunto.
Também não estava claro quais vozes teriam mais peso durante o debate, disse a Bloomberg, citando entrevistas com mais de uma dúzia de indivíduos envolvidos ou informados sobre a situação.
Two das pessoas que falaram com a Bloomberg disseram que uma opção sendo considerada em nível de equipe é uma revogação completa da regra de difusão. Nvidia e Oracle têm pressionado por esse resultado, segundo a Bloomberg.
Washington tem usado a regulamentação para manter o desenvolvimento de IA concentrado nos EUA e outros países estreitamente alinhados. Para esse fim, cerca de 20 parceiros dos EUA, principalmente na Europa e Leste Asiático, teriam acesso a chips de IA, enquanto adversários como China e Rússia seriam praticamente proibidos de importar a tecnologia, informou a Bloomberg.
Limites na potência computacional disponível também seriam impostos a um terceiro grupo de países, afetando nações do Sudeste Asiático e Oriente Médio que têm planos significativos para IA e não foram atingidos por regras anteriores sobre chips, disse a Bloomberg.
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