Investing.com -- A receita da App Store da Apple cresceu cerca de 13% em fevereiro em relação ao ano anterior, marcando uma desaceleração em relação ao crescimento de cerca de 18% em janeiro, de acordo com os analistas do UBS. O banco atribuiu a desaceleração de cerca de 500 pontos-base a comparações anuais mais difíceis, particularmente nos mercados dos EUA e internacional.
Nos EUA, "a App Store cresceu cerca de 12% em fevereiro, abaixo dos 14% de janeiro, em uma comparação de cerca de 21%", observou o UBS. Internacionalmente, o crescimento da receita foi mais forte, mas ainda desacelerou, com a App Store expandindo cerca de 14% em relação ao ano anterior, um declínio de cerca de 600 bps em relação ao ritmo de janeiro, disse o banco. Em uma base neutra em termos de câmbio, o UBS afirmou que o crescimento de fevereiro foi de aproximadamente 14,7% em relação ao ano anterior, abaixo dos aproximadamente 20,8% de janeiro.
Apesar da desaceleração, o crescimento da App Store no acumulado do trimestre (QTD) é de aproximadamente 15%, impulsionado pelo forte desempenho de janeiro. "Em uma base neutra em relação ao câmbio, o QTD cresceu 16,6%", escreveram os analistas do UBS. Dado que a App Store contribui com aproximadamente 25% da receita de serviços da Apple, o UBS acredita que a tendência do QTD sugere um potencial de alta para a orientação da Apple de crescimento abaixo de dois dígitos para seu segmento de serviços no trimestre de março.
Entretanto, os analistas do banco continuam cautelosos quanto à extrapolação dos dados, dada a facilidade de comparação de janeiro. O UBS mantém uma meta de preço de US$ 236 para a Apple (NASDAQ:AAPL), refletindo 32x o LPA (Lucro por Ação) projetado de US$ 7,49 para o ano fiscal de 2026. O UBS acredita que a avaliação é apoiada por prêmios de risco de ações mais baixos, taxas de juros mais baixas e o programa de recompra de ações em andamento da Apple.