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China promove agenda contra "intimidação" em meio a tensões com EUA

Reuters18 de abr de 2025 às 13:44

- O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, alertou as nações do Sul Global que a "intimidação unilateral" está prejudicando um mundo baseado em regras, enquanto Pequim mantinha a pressão diplomática sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que ele reverta suas tarifas comerciais punitivas.

A política de poder e a intimidação unilateral estão minando as regras internacionais e criando divisões e confrontos, disse Wang a uma mesa redonda de diplomatas e acadêmicos de países em desenvolvimento, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores chinês nesta sexta-feira.

Em um discurso escrito proferido no evento na quinta-feira, Wang também disse que o mundo está em uma encruzilhada crítica e pediu aos países que se oponham ao "protecionismo unilateral".

Ele não mencionou os EUA diretamente em seus comentários.

Em 2 de abril, Trump anunciou tarifas "recíprocas" sobre muitos parceiros comerciais dos EUA, com a China sofrendo o maior golpe. Embora as taxas sobre muitos países tenham sido adiadas por 90 dias, Trump não cedeu nas tarifas de 145% que adicionou às importações chinesas, levando Pequim a revidar com taxas sobre os EUA.

A China também assumiu a liderança no lobby com outros países para resistir às tarifas de Trump, com o presidente chinês, Xi Jinping, nesta semana, em uma visita ao Sudeste Asiático, pedindo pessoalmente ao Vietnã e ao Camboja, atingidos por tarifas norte-americanas de 46% e 49%, respectivamente, que se oponham à "intimidação unilateral".

Na próxima semana, a China está planejando uma reunião informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas para acusar os EUA, a maior economia do mundo, de intimidação.

Uma nota convidando todos os 193 Estados-membros da ONU a participarem da reunião de 23 de abril em Nova York critica especificamente os Estados Unidos por imporem tarifas.

Alguns países, como o Japão, já começaram a entrar em contato com Washington para pedir um adiamento das tarifas.

Mas a China continua inflexível e afirma que os EUA devem demonstrar respeito antes que qualquer negociação possa ocorrer.

Na quinta-feira, Trump sinalizou um possível fim dos aumentos de tarifas entre os EUA e a China, dizendo que "em um determinado momento" as pessoas não iriam querer comprar coisas.

"Portanto, talvez eu não queira aumentar ou talvez não queira nem mesmo chegar a esse nível. Talvez eu queira ir para menos, porque você sabe que quer que as pessoas comprem e, em um certo ponto, as pessoas não vão comprar", disse ele.

(Reportagem de Ryan Woo e da Redação em Pequim)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS ES

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