As tarifas recentemente impostas pelos Estados Unidos sobre as peças de veículos devem aumentar os custos das exportações brasileiras em US$ 250 milhões, conforme estimado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Esta mudança foi anunciada depois que o presidente Donald Trump impôs tarifas recíprocas em 2 de abril. Embora a tarifa básica para o Brasil seja de 10%, outros países como México e China enfrentam tarifas ainda mais rigorosas.
Cláudio Sahad, presidente do Sindipeças, afirmou à CNN que o impacto é "bastante expressivo". No entanto, ele acredita que os Estados Unidos continuarão comprando produtos brasileiros, já que competidores de outros países também enfrentam tarifas. Sahad destacou que países com tarifas mais altas podem perder competitividade, o que poderia resultar em uma redução nas compras pelos importadores americanos, impactando potencialmente a inflação nos EUA.
Além disso, Sahad frisou que a volatilidade gerada por essas tarifas cria incertezas, o que é prejudicial para a previsibilidade e planejamento de negócios. Ele expressou preocupação de que a volatilidade pode desestabilizar estratégias empresariais, embora reconheça que é necessário aguardar para ver como a situação se desdobrará.