Investing.com -- O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, e o diretor de Política Econômica, Diogo Abry Guillen, participam agora da coletiva de imprensa sobre o Relatório de Política Monetária (RPM), divulgado mais cedo. O documento atualiza as projeções macroeconômicas e detalha a estratégia da autoridade monetária para lidar com o cenário de inflação e crescimento.
Assista:
O RPM reforçou que o IPCA deverá permanecer acima da meta central de 3% até, pelo menos, o terceiro trimestre de 2027. Com base no cenário de referência — que considera dados da pesquisa Focus, câmbio inicial a R$ 5,80 e preços do petróleo seguindo a curva futura —, o BC projeta inflação acumulada de 5,1% em 2025 e de 3,9% no terceiro trimestre de 2026, horizonte considerado relevante para a política monetária.
O relatório também revisou para cima a estimativa de déficit em transações correntes em 2025, passando de US$ 58 bilhões para US$ 62 bilhões, e reduziu a projeção de superávit da balança comercial de US$ 65 bilhões para US$ 61 bilhões.
Em relação à atividade econômica, o BC ajustou para baixo sua projeção de crescimento do PIB em 2025, de 2,1% para 1,9%, citando uma moderação no desempenho de setores cíclicos, apesar de estímulos pontuais como alta no salário mínimo e liberação de recursos do FGTS.
Mesmo com expectativa de queda gradual da inflação a partir do último trimestre de 2025, o BC elevou a chance de estouro do teto da meta neste ano de 50% para 70%. O BC reiterou que, mantido o cenário atual, a reunião do Copom em maio poderá trazer um corte de juros inferior a 1 ponto percentual.
***
INVISTA COM CONFIANÇA! Comece a operar com inteligência artificial e dados profissionais no InvestingPro! Descubra ações explosivas agora, clique aqui!