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Trump retira equipe de segurança do ex-assessor Bolton

Reuters21 de jan de 2025 às 21:37

- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou nesta terça-feira a proteção do Serviço Secreto de seu ex-assessor de segurança nacional John Bolton, que se tornou alvo de um plano de assassinato iraniano depois de ter trabalhado na Casa Branca.

Um porta-voz de Bolton disse que o Serviço Secreto ligou para Bolton na noite de segunda-feira e disse que seu serviço de segurança terminaria ao meio-dia do dia seguinte.

"Estou desapontado, mas não surpreso que o presidente Trump tenha decidido encerrar a proteção anteriormente fornecida pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos", escreveu Bolton em um post no X.

A Casa Branca e o Serviço Secreto não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

Bolton criticou duramente seu ex-chefe depois que ele deixou o cargo na Casa Branca. Ele classificou Trump como "inadequado para ser presidente" em uma nova edição de suas memórias em 2024, na qual também criticou o republicano como um homem totalmente interessado em si mesmo que puniria inimigos pessoais e apaziguaria os adversários Rússia e China.

Os Estados Unidos acusaram um membro da Guarda Revolucionária do Irã em 2022 de conspirar para assassinar Bolton, que atuou como terceiro assessor de segurança nacional de Trump até ser demitido em 2019.

O Departamento de Justiça alegou que Shahram Poursafi, também conhecido como Mehdi Rezayi, de 45 anos, de Teerã, provavelmente foi motivado a matar Bolton em retaliação à morte de Qassem Soleimani, um comandante da Guarda Revolucionária do Irã morto em um ataque de drone dos EUA em janeiro de 2020.

O Irã não tem um tratado de extradição com os Estados Unidos, e Poursafi continua foragido.

O ex-presidente Joe Biden estendeu a proteção do Serviço Secreto a Bolton em 2021 depois que a ameaça iraniana surgiu, disse Bolton, apesar de suas críticas às políticas de segurança nacional do democrata.

"Essa ameaça permanece até hoje, como também demonstrado pela recente prisão de alguém tentando organizar o assassinato do próprio presidente Trump", escreveu Bolton.

(Reportagem de Steve Holland)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS AC

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