Investing.com – A consolidação no mercado de cuidados e assistência de saúde resultou em uma tríade de poder com três verdadeiros titãs, que estariam com melhor posicionamento frente à concorrência. Essas empresas demonstrariam vantagens competitivas únicas e seriam mais resilientes frente a um cenário econômico desafiador: Rede D’or, Hapvida e Dasa.
Bem capitalizadas, cada uma delas teria desafios únicos, de acordo com o banco BTG (BVMF:BPAC11), que tratou do tema em relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta terça-feira, 21 de janeiro. A alavancagem, a integração, maturação de investimentos e melhorias nas margens estariam entre os desafios por vir, elencaram os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim.
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Rede D'Or (BVMF:RDOR3)
A Rede D’or estaria liderando a corrida da consolidação do mercado brasileiro e é considerada a top pick do setor, com preço-alvo de R$37 para 2025, um potencial de valorização de 40%. A expectativa é de que os lucros apresentam alta de 15-20% ao ano, mesmo com juros mais elevados.
Entre os motivos que levam à visão favorável do BTG, estão “a integração quase completa da SulAmérica no seu ecossistema; laços estratégicos com o Bradesco (BVMF:BBDC4), sugerindo uma fusão disfarçada; recuperação mais rápida do seu segmento de seguros para níveis pré-pandemia; e melhoria das perspectivas de FCF à medida que o capex desacelera (8,5% de rendimento FCF em 2025)”. Recompras robustas e possíveis fusões e aquisições também estão no radar.
Hapvida (BVMF:HAPV3)
A Hapvida segue com desafios, incluindo a “complexa integração do GNDI; os ventos contrários regulamentares (que podem agravar-se ainda mais); a MLR historicamente elevada do setor; e os esforços para eliminar os contratos deficitários de fusões e aquisições anteriores”.
Mesmo assim, o banco segue otimista com a tese, que segue intacta, sendo a empresa o fornecedor de planos de saúde mais acessíveis do mercado, se consolidando como player com menores preços. O banco cortou as projeções de resultados, mas a indicação segue de compra, com preço-alvo de R$4,5, potencial de valorização estimado em 100%.
Diagnósticos da América (Dasa) (BVMF:DASA3)
Da tríade, a Dasa é a única recomendação neutra do BTG, com preço-alvo de R$2,5. A companhia também é destaque no cenário competitivo, mas alguns fatores são pontos de atenção, incluindo a alta alavancagem, o que limita seu crescimento.
“A estratégia agressiva de alocação de capital da Dasa e os desafios de integração das fusões e aquisições resultaram numa elevada alavancagem, que continua a ser o seu problema mais significativo”, lamenta o BTG, ponderando que a empresa possui acionistas bem capitalizados e outros fatores que a favorecem. Entre eles, estariam seu alcance nacional, escala, uma base de ativos diversificada e laços estreitos com a Amil.
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