Investing.com – O banco Goldman Sachs (NYSE:GS) acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve elevar a taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) em 100 pontos-base, ou 1 ponto percentual, ao final da reunião de dois dias, nesta quarta-feira, 11 de dezembro.
Entre os motivos, o GS cita o núcleo da inflação oficial e serviços em alta em novembro, com aceleração do momentum. “Uma forte resposta monetária antecipada é necessária”, destacou o banco em relatório apresentado após divulgação da leitura do mês passado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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O economista Alberto Ramos, diretor de pesquisa macroeconômica do Goldman Sachs para a América Latina, entende que ainda que haja chance razoável de que a autoridade monetária brasileira aumente os juros em 0,75 ponto percentual, conforme previsto pelo consenso de mercado, “isso provavelmente seria percebido como uma escolha moderada e uma oportunidade perdida de avançar à frente da curva, o que poderia desequilibrar ainda mais o real e as expectativas de inflação”, argumenta.
Ramos entende que o crescimento acima do potencial, um mercado de trabalho apertado, pressão em preços de serviços, deterioração das expectativas inflacionárias, depreciação do real e elevação dos prêmios de risco fiscal “exigem uma resposta inequívoca da autoridade monetária e a antecipação do ciclo de aumento em andamento”.
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