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Três operações com moedas de países emergentes para manter no radar

Investing.com8 de nov de 2024 às 16:55

Investing.com — Com o fim da eleição presidencial nos EUA, a Alpine Macro (BCBA: BMAm) recomendou três operações no mercado de câmbio envolvendo moedas de países emergentes, especialmente diante do risco de políticas protecionistas em um novo mandato de Donald Trump.

As sugestões incluem operações vendidas (short) no peso mexicano (MXN) contra o real brasileiro (BRL), no iuane chinês (CNY) contra o iene japonês (JPY) e no baht tailandês (THB) contra o dólar de Singapura (SGD).

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Venda de peso mexicano contra real brasileiro

A Alpine Macro destaca a vulnerabilidade do México em um possível segundo mandato de Trump, dada a ampliação de seu superávit comercial com os EUA.

“Recentemente, o México superou a China como maior exportador para os Estados Unidos,” afirma a firma, o que poderia colocá-lo como alvo em uma eventual guerra comercial. Nesse contexto, o peso mexicano, que já enfrenta pressões de desvalorização, poderia cair ainda mais se novas tarifas forem implementadas.

O real brasileiro, por outro lado, tem exposição limitada ao comércio com os EUA e conta com "fundamentos mais favoráveis", segundo a Alpine. Isso o torna um contraponto atraente nessa operação.

Venda de baht tailandês contra dólar de Singapura

A recuperação econômica da Tailândia tem ficado atrás de outros países da região, deixando o baht vulnerável a desvalorizações, especialmente devido à política monetária expansionista do país.

Em contraste, “a economia de Singapura está próxima de superaquecimento,” o que levou a Autoridade Monetária de Singapura a direcionar o dólar de Singapura para cima, segundo os analistas da Alpine.

Essa divergência de políticas cria uma oportunidade interessante, pois os fortes fluxos financeiros e a resiliência econômica de Singapura contrastam com os fundamentos mais frágeis da Tailândia.

Venda de iuane chinês contra iene japonês

O iuane chinês é visto como vulnerável às tarifas norte-americanas, com possibilidade de desvalorização para manter a competitividade das exportações chinesas.

Já o iene japonês, subvalorizado e tradicionalmente considerado um ativo de refúgio, torna-se particularmente atraente em cenários de incerteza pós-eleitoral.

Além disso, enquanto o banco central da China mantém uma postura expansionista, o Banco do Japão segue sendo uma das poucas autoridades monetárias globais ainda em processo de aperto, o que reforça o valor do iene.

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