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Estratégia de tarifas de Trump favorece aliados considerados essenciais na rivalidade com a China

Investing.com12 de abr de 2025 às 09:22

Investing.com — O presidente Donald Trump está priorizando um grupo restrito de aliados estratégicos na Ásia para negociações comerciais iniciais, deixando a maioria dos parceiros comerciais dos EUA enfrentando tarifas elevadas e incerteza, segundo a Politico.

Trump abriu negociações sérias com apenas um punhado de países — Vietnã, Índia, Coreia do Sul e Japão — como parte de um esforço direcionado para conter a influência da China, informou a Politico, citando duas pessoas próximas à Casa Branca e um alto funcionário da administração.

Essas abordagens iniciais refletem o foco da administração em conter supostos transbordo de mercadorias chinesas através de países terceiros, incluindo Vietnã e Camboja.

Essa abordagem seletiva deixou dezenas de outras nações marginalizadas, enfrentando a taxa tarifária média mais alta dos EUA em quase um século.

Embora Trump tenha pausado temporariamente algumas das taxas mais elevadas no início desta semana, uma tarifa básica de 10% imposta em 02.04 permanece em vigor para todos os países.

Paira a incerteza sobre se a administração alcançará acordos individuais antes do prazo autoimposto por Trump, quando o pacote completo de tarifas recíprocas poderá retornar.

Mesmo aliados dos EUA que demonstraram disposição para cooperar não viram progresso. A iniciativa de Israel de eliminar suas tarifas sobre produtos americanos não foi suficiente para garantir um acordo acelerado, apesar dos apelos diretos do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a Trump.

Da mesma forma, uma oferta de alto perfil da União Europeia para eliminar todas as tarifas sobre carros e bens industriais foi rejeitada.

Com a maior economia do mundo amplamente focada em alguns acordos estratégicos, importantes parceiros comerciais — incluindo UE, China, Canadá e México — permanecem em limbo.

Juntos, esses quatro representam mais de US$ 3,1 trilhões em comércio com os EUA, e sua exclusão das negociações iniciais sinaliza um período prolongado de atrito econômico.

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