Investing.com — A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de adiar a maioria de suas tarifas punitivas sobre países ao redor do mundo apresenta "algumas boas notícias" para investidores, mas a incerteza ainda paira sobre a trajetória dos planos da Casa Branca, segundo analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS).
Em nota aos clientes, os analistas liderados por Michael T Gapen afirmaram que, embora o adiamento de 90 dias das tarifas pelo presidente "abra a porta" para negociações entre os EUA e muitos de seus parceiros comerciais, isso "apenas prolonga a incerteza política".
Após a interrupção temporária das tarifas, a taxa tarifária efetiva dos EUA agora está em 23%, acrescentaram os analistas, observando que esta é "a mais alta em um século".
"Embora qualquer adiamento de tarifas seja benéfico na margem, não é o mesmo que sua remoção. A história sugere que incerteza elevada e prolongada que pesa sobre a confiança empresarial pode ter efeitos prejudiciais sobre gastos e contratações das empresas", disseram os analistas.
Enquanto isso, a decisão de Trump de impor tarifas de 145% sobre a China — a segunda maior economia do mundo — e incorrer em uma taxa recíproca de Pequim arrisca "uma parada repentina nos fluxos comerciais", alertaram os analistas.
Na sexta-feira, a China anunciou que aumentará suas tarifas de importação sobre produtos americanos para 125% em retaliação ao recente aumento nas tarifas impostas por Trump.
A tarifa é um aumento em relação aos 84% anunciados por Pequim na quarta-feira, e é a mais recente escalada em uma guerra comercial cada vez mais intensa entre os EUA e a China. Entrará em vigor a partir de sábado, informou Pequim.
Nesse contexto, os analistas do Morgan Stanley reiteraram sua perspectiva de "crescimento lento" e "inflação firme" nos EUA em 2025. Eles também previram que o Federal Reserve manterá as taxas de juros inalteradas este ano.
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