Investing.com — Alemanha e França estão pressionando por uma resposta mais forte da União Europeia às novas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, buscando uma abordagem mais agressiva para combater as medidas comerciais americanas, segundo relatório da Bloomberg divulgado na quinta-feira.
Um dia após Trump revelar suas tarifas de "dia da libertação", a Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com o assunto, informou que o presidente francês Emmanuel Macron apoia a ideia de direcionar a tecnologia e serviços americanos como parte da resposta da UE.
Embora a França prefira uma resolução negociada, também defende uma reação firme. "Paris quer garantir que a UE responda com todos os seus instrumentos para defender os interesses europeus", disse uma fonte anônima à Bloomberg.
Na quarta-feira, Trump anunciou uma tarifa de 20% sobre importações da UE, com entrada em vigor em 9 de abril. Ele chamou as políticas comerciais da UE de "patéticas" e acusou o bloco de 27 membros de práticas comerciais injustas.
O vice-chanceler alemão Robert Habeck condenou a decisão de Trump, afirmando: "A decisão da noite passada é comparável à guerra de agressão contra a Ucrânia". Ele acrescentou que a resposta da Europa deveria ser igualmente forte, segundo a Bloomberg.
A porta-voz do governo francês, Sophie Primas, teria dito à rádio RTL que a Comissão Europeia poderia introduzir um imposto sobre serviços digitais para empresas americanas até o final de abril.
"A UE é o maior mercado único do mundo", disse o chanceler alemão Olaf Scholz, acrescentando que o bloco tem "todas as oportunidades para reagir de maneira unida e decisiva", informou a Bloomberg.
A França também instou a comissão a considerar o uso do instrumento anti-coerção da UE, sua ferramenta comercial mais poderosa, embora os funcionários o vejam como último recurso, de acordo com a Bloomberg.
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