tradingkey.logo

Fique por dentro das principais notícias do mercado desta quarta-feira

Investing.com19 de mar de 2025 às 11:51

Investing.com – Os mercados acompanharão de perto a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) nesta quarta-feira, com expectativa de manutenção dos juros e sinalização sobre os próximos passos, em meio à política tarifária levada a cabo pelo presidente Donald Trump contra os principais parceiros comerciais do país.

Os futuros das ações americanas operam em leve alta, após quedas recentes em Wall Street, geradas por temores de recessão.

Na Ásia, o Banco do Japão manteve sua taxa de juros, iniciando uma semana intensa para os bancos centrais globais.

No mercado de petróleo, os preços recuam, após um acordo entre Rússia e EUA para suspender ataques a infraestruturas energéticas na Ucrânia por 30 dias.

No Brasil, os investidores aguardam sinalizações do Copom para o futuro da política monetária, com expectativa de alta da taxa Selic hoje.

Confira agora mais detalhes dos assuntos que estão movimentando os mercados nesta manhã.

CONFIRA TAMBÉM: Calendário Econômico do Investing.com

1. Fed finaliza reunião com expectativa de juros estáveis

O Federal Reserve conclui sua reunião de política monetária nesta quarta-feira, com o mercado projetando a manutenção da taxa de juros na faixa de 4,25%-4,50%. O foco dos investidores estará nos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, e na atualização das projeções econômicas.

A recente desaceleração nos gastos dos consumidores dos EUA pode reforçar a possibilidade de cortes nos juros. Contudo, a incerteza gerada pelas tarifas de Trump, que podem elevar a inflação, mantém o Fed em um dilema entre crescimento mais fraco e pressões inflacionárias.

Atualmente, os mercados precificam 60 pontos-base de cortes ao longo do ano, mas dirigentes do Fed alertaram que a política monetária dependerá da evolução dos impactos das tarifas sobre os dados econômicos.

2. Futuros dos EUA avançam antes da decisão do Fed

Os futuros de ações americanas operam em leve alta nesta quarta-feira, refletindo a cautela antes da decisão do Fed.

Às 8h10 de Brasília, o S&P 500 subia 0,20%, enquanto o Nasdaq 100 e o Dow Jones registravam alta de 0,34% e 0,14%, respectivamente.

SAIBA MAIS: Cotação das ações dos EUA na pré-abertura em Wall Street

Na terça-feira, os principais índices de Wall Street encerraram uma sequência de dois dias de alta. O Dow Jones caiu 0,6%, o S&P 500 recuou mais de 1%, e o Nasdaq Composite perdeu 1,7%, refletindo preocupações com os impactos das tarifas sobre o crescimento econômico.

As políticas comerciais de Trump continuam sendo um fator de risco para a atividade econômica, reforçando a cautela dos investidores. Além disso, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertou que "não há garantias" de que o país evitará uma recessão este ano.

3. Banco do Japão mantém juros e dá início à semana de decisões monetárias

O Banco do Japão (BoJ) abriu a agenda de reuniões de política monetária desta semana, optando por manter sua taxa de juros inalterada em 0,5%, decisão unânime entre os membros do comitê.

As autoridades monetárias japonesas preferiram aguardar mais tempo para avaliar os impactos das tarifas americanas sobre a economia do país, que é fortemente dependente das exportações.

Além do BoJ e do Fed, outros grandes bancos centrais têm reuniões programadas nesta semana, incluindo o Banco da Inglaterra, Banco Nacional Suíço, Banco Popular da China e o Riksbank da Suécia.

4. Petróleo recua após acordo entre Rússia e EUA sobre ataques na Ucrânia

Os preços do petróleo operam em queda nesta quarta-feira, ampliando as perdas da sessão anterior, após a Rússia concordar em suspender ataques a infraestruturas energéticas da Ucrânia por 30 dias. O entendimento foi alcançado após uma ligação entre Donald Trump e Vladimir Putin, e pode resultar em maior oferta de petróleo russo no mercado global.

O barril do petróleo Brent, referência internacional e para a Petrobras (BVMF:PETR4), recuava 0,17%, para US$ 70,43, enquanto o barril do Texas (WTI), referência nos EUA, caía 0,16%, para US$ 66,64 no mercado futuro. Na terça-feira, ambos os referenciais já haviam registrado quedas de 1%.

CONFIRA: Cotação das principais commodities

O acordo, embora não represente um cessar-fogo total, busca reduzir as tensões e proteger ativos energéticos na Ucrânia. Caso as negociações entre EUA e Rússia avancem, Washington pode flexibilizar algumas sanções ao setor de energia da Rússia, aumentando os embarques de petróleo bruto e derivados para o mercado internacional.

5. Mercado brasileiro aguarda sinalizações do Copom

Nesta superquarta, os investidores locais acompanharão a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do banco central, sobre a Selic, com expectativa de elevação da taxa básica de juros em 100 pontos-base, para 14,25% ao ano.

Entretanto, o maior ponto de atenção estará nos próximos passos da autoridade monetária, com o mercado precificando ontem nas opções de Copom da B3 (BVMF:B3SA3) uma probabilidade de 55% aumento de 50 pontos-base em maio. Para a reunião de junho, as apostas indicavam 45% de chance de manutenção da taxa.

A recente queda do dólar tem reduzido as preocupações com a inflação, reforçando a expectativa de que o ciclo de alta dos juros possa ser encerrado mais cedo do que o previsto.

Ainda assim, a incerteza fiscal continua no radar dos investidores. Ontem, o governo apresentou ao Congresso um projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês, beneficiando cerca de 10 milhões de contribuintes.

Para compensar a perda de arrecadação, estimada em R$ 25 bilhões, a proposta prevê a tributação de dividendos acima de R$ 50 mil mensais e a criação de um imposto mínimo para rendas superiores a R$ 600 mil ao ano, com alíquota progressiva de até 10%.

Segundo o governo, essa compensação tornaria a medida fiscalmente neutra, mas o mercado segue cético sobre sua viabilidade.

O presidente Lula defendeu a proposta como uma forma de justiça tributária e destacou que a medida não aumentaria a carga tributária da União, mas redistribuiria a contribuição entre diferentes faixas de renda.

(Com Reuters e Estadão)

Aviso legal: As informações fornecidas neste site são apenas para fins educacionais e informativos e não devem ser consideradas como aconselhamento financeiro ou de investimento.
tradingkey.logo
tradingkey.logo
Dados intradiários fornecidos pela Refinitiv e sujeitos aos termos de uso. Dados históricos e atuais de fim de dia fornecidos pela Refinitiv. Todas as cotações estão em horário local. Os dados da última venda em tempo real para cotações de ações dos EUA refletem apenas as negociações registradas pela Nasdaq. Dados intradiários com atraso de pelo menos 15 minutos ou de acordo com os requisitos da bolsa.
* Referências, análises e estratégias de negociação são fornecidas pelo provedor terceirizado, Trading Central, e o ponto de vista é baseado na avaliação e no julgamento independentes do analista, sem considerar os objetivos de investimento e a situação financeira dos investidores.
Aviso de Risco: Nosso site e aplicativo móvel fornecem apenas informações gerais sobre certos produtos de investimento. A Finsights não fornece, e a provisão dessas informações não deve ser interpretada como a Finsights fornecendo, aconselhamento financeiro ou recomendação para qualquer produto de investimento.
Os produtos de investimento estão sujeitos a riscos de investimento significativos, incluindo a possível perda do valor principal investido e podem não ser adequados para todos. O desempenho passado dos produtos de investimento não é indicativo de seu desempenho futuro.
A Finsights pode permitir que anunciantes ou afiliados de terceiros coloquem ou entreguem anúncios em nosso site ou aplicativo móvel ou em qualquer parte deles e pode ser compensada por eles com base na sua interação com os anúncios.
 © Direitos autorais: FINSIGHTS MEDIA PTE. LTD. Todos os direitos reservados.