Investing.com — O HSBC elevou suas projeções para o crescimento econômico da China, citando um forte início de ano e maior determinação dos formuladores de políticas do país.
O banco agora prevê que o PIB da China se expanda em 4,8% em 2025, acima da estimativa anterior de 4,5%. A previsão para 2026 também foi revisada para cima, de 4,4% para 4,5%.
A reavaliação da trajetória de crescimento da China pelo HSBC é sustentada por dados abrangentes que indicam um início sólido do ano, particularmente no período de janeiro-fevereiro, juntamente com forte desempenho no quarto trimestre do ano anterior.
Além disso, os formuladores de políticas chineses demonstraram "maior determinação em apoiar a demanda", mantendo a meta de crescimento do PIB de "cerca de 5%" e aumentando o apoio da política fiscal.
Em 16 de março, as autoridades chinesas revelaram um plano detalhado de 30 pontos destinado a reviver o consumo, que foi seguido por uma série de novas medidas implementadas por vários departamentos e governos locais.
"Ainda esperamos mais continuidade nas políticas, não apenas em medidas relacionadas ao consumo, mas também com ênfase no apoio ao setor privado e no aprimoramento da tecnologia e inovação", disseram os estrategistas do HSBC liderados por Jing Liu.
Eles elevaram sua previsão para o crescimento do consumo este ano para 6%, acima da estimativa anterior de 5%. Os estrategistas também esperam que as vendas no varejo melhorem para 5,8%, em comparação com uma projeção anterior de 4,8%, citando o apoio direto do governo e reformas estruturais aceleradas como principais impulsionadores.
Por outro lado, a presença de riscos externos e pressões sobre o setor imobiliário da China permanece e intensificou-se recentemente.
Mas o HSBC acredita que o governo chinês poderia tomar medidas adicionais para estabilizar o setor, se necessário, tanto no nível do governo local quanto do governo central.
Além disso, a desaceleração da demanda global poderia representar um desafio para a China, observa o banco, com potenciais riscos de tarifas dos Estados Unidos e outros parceiros comerciais, embora as negociações "possam ajudar a reduzir o impacto", disseram os estrategistas.
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