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Segundo o IBGE, ainda existem fatores que sustentam esse crescimento no comércio

TradingKey
AutorTony
13 de dez de 2024 às 09:56

- As vendas do comércio varejista no Brasil cresceram 0,4% em outubro, atingindo um novo recorde histórico, impulsionadas por um mercado de trabalho aquecido, apesar dos impactos negativos da inflação e altas taxas de juros.

- A inflação, especialmente nos preços de alimentação, afetou negativamente o setor de supermercados, enquanto o crédito à Pessoa Física sofreu uma redução devido às taxas de juros elevadas.

- O comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, também registrou crescimento em outubro, destacando-se a alta de 8,1% no segmento de veículos.

As vendas do comércio varejista no Brasil aumentaram 0,4% em outubro em comparação com o mês anterior, alcançando um novo patamar recorde na série histórica iniciada em 2000, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE. O resultado foi impulsionado por um mercado de trabalho aquecido e aumento na massa de rendimento, apesar de desafios como inflação e altas taxas de juros, conforme afirmou Cristiano Santos, gerente da pesquisa. A inflação, especialmente no setor de alimentação, impactou negativamente o desempenho dos supermercados, enquanto o crédito à Pessoa Física sofreu uma redução devido à elevação das taxas de juros.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,56% em outubro, com a alimentação no domicílio sendo o principal componente, o que afetou o setor de hipermercados e supermercados. Além disso, mudanças operacionais em uma grande rede de supermercados atuaram como outro fator de dinamismo, especialmente no Sul e Sudeste, enquanto o crescimento sustentado foi observado mais no Norte e Nordeste do país.

Seis das oito atividades do comércio varejista apresentaram crescimento em outubro, com destaque para móveis e eletrodomésticos (7,5%) e equipamentos de informática e comunicação (2,7%). No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, material de construção e atacado alimentício, houve um aumento de 0,9%, liderado por um salto de 8,1% no segmento de veículos.

Revisado porTony
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