- Gleisi Hoffmann criticou a decisão do Copom de aumentar a taxa Selic para 12,25%, chamando-a de "irresponsável e desastrosa."
- Segundo Gleisi, a medida não conterá a inflação e aumentará a dívida pública em R$ 50 bilhões.
- Ela responsabilizou Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, pela decisão e o acusou de prejudicar a economia durante o governo Lula.
Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal pelo Paraná, expressou forte oposição à decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de elevar a taxa Selic em um ponto percentual, atingindo 12,25%. Para Hoffmann, a medida é "irresponsável, insana e desastrosa para o País".
A deputada afirmou que o aumento da Selic não é eficaz para controlar a inflação, que, segundo ela, não é de demanda, e que a medida poderia, na verdade, agravar a situação fiscal, adicionando cerca de R$ 50 bilhões à dívida pública. Ela fez estas declarações em sua conta na plataforma X.
Hoffmann também criticou o Banco Central por ignorar os esforços do governo em implementar medidas fiscais no Congresso destinadas a conter o crescimento das despesas. A decisão foi atribuída ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que liderou a reunião do Copom pela última vez antes do término de seu mandato em 31 de dezembro.
Nas palavras de Gleisi, a gestão de Campos Neto foi marcada por "sabotagem criminosa à economia", citando a supressão da economia e do crédito, além de alegadas falhas no combate à especulação cambial. "Já vai tarde, Campos Neto. Espero que seu terrorismo fiscal também seja suplantado daqui pra frente," concluiu a presidente do PT.