PETRÓLEO-Preços sobem com negociações escassas em ritmo de feriado

Reuters30 de dez de 2024 às 15:02

LONDRES, 30 Dez (Reuters) - Os preços do petróleo subiram, esta segunda-feira, em fracas negociações de fim-de-ano, com os investidores à espera de mais dados económicos da China e dos Estados Unidos, mais tarde nesta semana, para avaliar o crescimento dos dois maiores consumidores de petróleo do mundo.

Os futuros do petróleo Brent LCOc1 subiam 0,26 dólares, ou 0,35%, para os 74,43 dólares por barril às 1413 TMG. O contrato mais activo de Março LCOc2 estava nos 74,23 dólares por barril, a subir 0,44 dólares ou 0,6%.

O petróleo West Texas Intermediate CLc1 ganhou 0,58 dólares, ou 0,82%, para os 71,18 dólares por barril.

Os investidores estavam à espera dos inquéritos PMI de fábrica da China, a serem divulgados na terça-feira, e do inquérito do ISM dos Estados Unidos para Dezembro, a ser lançado na sexta-feira.

Tanto o Brent como o WTI subiram cerca de 1,4% na semana passada, impulsionados por uma queda maior que a esperada dos inventários norte-americanos de petróleo na semana terminada a 20 de Dezembro, com as refinarias a aumentar a actividade e a época de férias a impulsionar a procura de combustível. EIA/S

A capacidade disponível nas refinarias de petróleo dos Estados Unidos deverá diminuir em 108.000 barris por dia na semana que termina a 3 de Janeiro, disse a empresa de pesquisa IIR Energy esta segunda-feira.

Os preços do petróleo também foram apoiados pelo optimismo do crescimento económico chinês no próximo ano, que pode elevar a procura do principal país importador de crude.

Para reavivar o crescimento, as autoridades chinesas concordaram em emitir um recorde de 3 milhões de milhões de yuans (411 mil milhões de dólares) em títulos especiais do tesouro em 2025, informou a Reuters na semana passada.

Separadamente, o Banco Mundial aumentou a sua previsão para o crescimento económico da China em 2024 e 2025, mas alertou que a fraca confiança das famílias e das empresas, juntamente com os ventos contrários no sector imobiliário, continuariam a ser um obstáculo no próximo ano.

Texto integral em inglês: nL1N3NV01D

(Por Paul Carsten; Tradução para português por Tiago Brandão, Gdansk Newsroom)

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