- O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) registrou um lucro líquido ajustado de 9,5 bilhões de reais no segundo trimestre, um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
- A instituição financeira também apresentou um crescimento significativo na sua margem financeira bruta e prevê um aumento entre 10% e 13% para o ano, ajustando a estimativa anterior.
- No segmento de crédito, a carteira ampliada cresceu 13,2%, com destaque para o agronegócio, que expandiu 16,6%.
O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) anunciou nesta quarta-feira um lucro líquido ajustado de 9,5 bilhões de reais para o segundo trimestre de 2024, um aumento de 8,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, superando as projeções de 9,241 bilhões de reais. Este resultado eleva o lucro acumulado no ano para 18,8 bilhões de reais, mantendo as expectativas para o ano entre 37 bilhões e 40 bilhões de reais.
A performance do banco foi robusta também em termos de retorno sobre o patrimônio líquido, registrando 21,6%, superior aos principais concorrentes, exceto o Itaú (BVMF:ITUB4). A margem financeira bruta atingiu 25,5 bilhões de reais, crescendo 11,6% em relação ao ano anterior, embora tenha observado uma pequena retração desde o primeiro trimestre.
Importante destacar que a margem com o mercado teve um salto de 100,7% em comparação anual, refletindo uma gestão eficaz do mix de funding e dos dias úteis adicionais no trimestre. Adicionalmente, o Banco do Brasil ajustou suas expectativas para o crescimento da margem bruta de 7%-11% para 10%-13% após um semestre de resultados positivos.
No setor de crédito, o banco viu sua carteira ampliada crescer 13,2%, alcançando 1,18 trilhão de reais, com incrementos notáveis em segmentos como pessoa física, jurídica e, especialmente, agronegócio. Apesar de um leve aumento na inadimplência para 3%, o índice de cobertura permaneceu forte em 191,3%.
As provisões para créditos de liquidação duvidosa aumentaram 8,8% ano a ano, totalizando 7,176 bilhões de reais, enquanto as receitas com serviços avançaram 6,7%, impulsionadas por administração de fundos e operações de crédito.
O conselho de administração aprovou a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio totalizando aproximadamente 2,662 bilhões de reais, destacando o compromisso do banco com a remuneração de seus acionistas. As ações do banco fecharam o dia em baixa, a 26,30 reais, refletindo um declínio modesto no acumulado do ano.
Este conjunto de resultados destaca a solidez do Banco do Brasil no cenário financeiro, adaptando-se estrategicamente às condições de mercado e mantendo uma trajetória de crescimento sustentável.