Investing.com – Recuperação nos preços do aço, programa de diminuição de gastos para restaurar a rentabilidade e perspectiva de remuneração vantajosa por vir. É por isso que a Gerdau (BVMF:GGBR4) segue como siderúrgica preferida do BTG (BVMF:BPAC11) na América Latina. O banco reforçou a classificação de compra na ação, com preço-alvo de R$24, conforme relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta terça-feira, 10.
Em reunião com analistas, a empresa mencionou sua estratégia para diminuir custos. A expectativa é de que a economia atinja R$ 1 bilhão para os resultados em 2025.
“Acreditamos que o programa de redução de custos da Gerdau, juntamente com seu balanço altamente subalavancado (implicando recompras e dividendos extras), é subvalorizado pelos investidores”, destacam os analistas do BTG, que veem, além de desconto nas ações, que os retornos podem atingir quase 10% nos próximos 12 meses.
Recentemente, a Gerdau informou que subsidiária Gerdau Aços Longos retirou R$ 1,77 bilhão de um depósito judicial após decisão que exclui o ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins.
Com essa “injeção de dinheiro” inesperada, os analistas consideraram a mensagem de maiores retornos em dinheiro até o final do ano como “bastante tranquilizadora”.
Após os preços do vergalhão brasileiro terem alcançado patamar mínimo de R$ 3.625/t, os preços foram elevados para R$ 3.950/t, o que pode restaurar níveis de rentabilidade, segundo o BTG.
“Acreditamos que a recente tensão entre a oferta e a procura está agora a proporcionar mais poder de precificação do que nos meses anteriores”, completa.
Assim, o banco enxerga possibilidade de que a empresa possa recuperar as margens EBITDA para o nível de 15% até 2025, o que entende ser um resultado sólido.
Às 14h52 (de Brasília), as ações da Gerdau registravam perdas de 1,19%, a R$18,28.