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BTG (BPAC11): Analistas esperam dados robustos e controle rígido de despesas

Investing.com13 de ago de 2024 às 16:42

Investing.com – Com os mercados afetados por ruídos políticos no segundo trimestre, a expectativa é de uma evolução sequencial mais modesta para o balanço do BTG (BVMF:BPAC11), com disciplina de custos reforçada, ainda que com dados robustos. O banco reporta seus indicadores financeiros nesta quarta-feira, 14 de agosto, antes da abertura do mercado, e projeção da plataforma InvestingPro é de que as receitas somem R$6,044 bilhões e o lucro por ação (LPA) atinja R$0,79.

Em relatório divulgado a clientes e ao mercado, o Itaú BBA projeta receitas totais de R$5,815 bilhões, com lucro de R$2,9 bilhões. Segundo os analistas, o trimestre deve ser sólido, com receitas mais lentas compensadas por economias de despesas gerais e administrativas. A expectativa é de uma rentabilidade medida pelo retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) de 21,9%. O Itaú BBA tem indicação market perform, equivalente à neutra, para o BTG, com preço-alvo de R$35.

A XP (BVMF:XPBR31) espera avanços sequenciais mais tímidos, com receitas de R$6,105 bilhões e lucro de R$2,875 bilhões, considerando que, em investment banking, a tendência permanece sólida em fusões e aquisições e emissão de títulos de dívida, enquanto a equity capital market, que inclui ofertas no mercado como abertura de capital, ainda não teria demonstrado sinais de recuperação. Para o ROE, a projeção é de 23,1%.

“Em empréstimos corporativos, espera-se que o banco mantenha o crescimento e spreads saudáveis. No entanto, em vendas e negociação, ativos e patrimônio, prevemos menor atividade do cliente, resultando em um ritmo de crescimento mais modesto”. A indicação da XP é neutra, com preço-alvo de R$40.

O banco Santander (BVMF:SANB11), por sua vez, espera que o BTG reporte um lucro líquido ajustado de R$2,791 bilhões, com rentabilidade de 22%, em linha com trimestres anteriores.

“Em nossa visão, os resultados do 2T24 do BTG deverão permanecer resilientes, apesar do cenário macroeconômico desafiador. Prevemos crescimento do faturamento, devido principalmente aos empréstimos empresariais e à gestão de ativos e património, enquanto as receitas da divisão de investimento poderão ficar para trás”, acredita o Santander, que enxerga despesas sob controle rígido, incluindo salários e benefícios.

No primeiro trimestre deste ano, o BTG apresentou um lucro líquido ajustado de R$2,9 bilhões, receitas totais de R$5,9 bilhões, portfólio de crédito de R$182 bilhões e um retorno ajustado anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 22,8%. A rentabilidade teria sido proporcionada pela expansão de receitas combinada a um eficiente controle de custos, segundo a instituição financeira. Ainda, os ativos totais somaram R$567,7 bilhões, enquanto o índice de Basileia encerrou o trimestre em 16,4%.

Às 13h40 (de Brasília) desta terça, as Units do BTG subiam 0,40%, a R$35,20.

Revisado porTony
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