- O acordo de trânsito de gás entre Ucrânia e Rússia não será estendido além de 1º de janeiro de 2025; a Ucrânia está aberta à discussão de trânsito de gás de outras origens.
- A Ucrânia enfatiza sua disposição de negociar com a Comissão Europeia sobre alternativas ao gás russo.
- Países europeus, incluindo a Eslováquia, buscam garantir suprimentos alternativos devido à iminente interrupção.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, anunciou que o acordo de trânsito de gás russo pela Ucrânia não será renovado além de 1º de janeiro de 2025. Em comunicado após reunião com o premiê eslovaco Robert Fico, Shmyhal declarou que está disposto a discutir o trânsito de gás de qualquer origem que não seja russa, caso a Comissão Europeia solicite oficialmente. Esta decisão ocorre em meio a um esforço dos países europeus para garantir novos suprimentos de gás, dado o iminente término do contrato.
A Ucrânia, envolvida em conflito com a Rússia há 33 meses, já havia indicado a improbabilidade de prorrogação do contrato de trânsito de gás. Shmyhal destacou que significativos progressos foram feitos no último ano para assegurar o abastecimento energético dos países da União Europeia, incluindo o gás.
A Eslováquia e outros países, que dependem do gás russo transportado pela Ucrânia, estão em negociações para evitar a interrupção dos fluxos quando o acordo expirar. O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, enfatizou que a continuidade do trânsito de gás é uma questão que afeta toda a União Europeia. Além disso, a ministra da Economia eslovaca, Denisa Sakova, mencionou que a demanda europeia por gás russo via Ucrânia é de aproximadamente 15 bilhões de metros cúbicos para o próximo ano, destacando a necessidade urgente de novas soluções de abastecimento.