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Corte menor de juros nos EUA pode dar força ao dólar

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Investing

17 de set de 2024 às 15:29

Investing.com – A expectativa de um corte agressivo de 0,50% nos juros pelo Federal Reserve (Fed) está impactando o dólar, mas uma redução menor pode fazer a moeda americana ganhar força novamente, de acordo com o Morgan Stanley (NYSE:MS).

O banco central dos EUA inicia sua próxima reunião de política monetária ainda hoje, em meio a crescentes expectativas de que o Fed cortará as taxas de juros em 50 pontos-base ao final da reunião na quarta-feira.

Os traders estão precificando uma chance de 62% de um corte de 50 pontos-base e 38% de um corte de 25 pontos-base, segundo o Monitor de Juros do Fed, fornecido pelo Investing.com. Já o monitoramento feito pelo CME Group aponta para uma chance de 70% de uma redução de 0,50% amanhã. Isso fez com que o dólar atingisse seus níveis mais baixos do ano.Monitor de Juros do Fed - Investing.com
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“Nossos economistas dos EUA permanecem céticos de que um corte de 50 pontos-base seja provável”, afirmaram analistas do Morgan Stanley, em nota de 16 de setembro. “Eles esperam uma decisão unânime para cortar as taxas em 25 pontos-base, com ‘dot plot [gráfico de projeções] sendo revisado para baixo, indicando um total de 75 pontos-base de cortes até o final de 2024, em comparação com a precificação do mercado de ~115-120 pontos-base.”

Os economistas do banco também "não esperam que o presidente [do Fed] forneça projeções específicas sobre o ritmo do ciclo de cortes... e provavelmente continuará dependendo dos dados, indicando que as decisões futuras serão baseadas nas informações disponíveis."

Esse cenário sugere que o Fed pode acreditar que os dados atuais não justificam um ritmo de cortes maior que 25 pontos-base por reunião.

“Essa interpretação provavelmente fará com que o dólar suba de forma generalizada no curto prazo, logo após a reunião”, acrescentou o banco.

No entanto, além da reação imediata, podemos ver uma divergência no desempenho do dólar, com o índice do dólar dos EUA caindo, mas o dólar se valorizando em relação às moedas de mercados emergentes e moedas ligadas a commodities.

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