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Mercados estão se lembrando dos aspectos positivos do Brasil, diz Robin Brooks

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Investing

12 de ago de 2024 às 12:25

Investing.com – Os mercados estão se lembrando dos aspectos positivos do Brasil, segundo Robin Brooks, membro sênior do The Brookings Institution e ex-economista-chefe do Institute of International Finance (IIF). Brooks já foi também economista sênior do Fundo Monetário Internacional (FMI) e estrategista do banco Goldman Sachs (NYSE:GS), apelidado nas redes socias de “careca do Goldman”, ainda que não trabalhe mais na instituição financeira.

Neste domingo, Brooks disse na plataforma rede social X (ex-Twitter) que “desde toda a turbulência do mercado desencadeada pela fraca folha de pagamento dos EUA em 2 de agosto, o Real Brasileiro é a moeda de mercados emergentes com melhor desempenho”.

De acordo com o economista, o “Brasil teve zero carry trades entre toda a negatividade deste ano, e é por isso que agora está superando o desempenho”, o que motiva a avaliação de que os investidores parecem estar atentos a características favoráveis do mercado local.

No final de julho, Brooks disse que o Brasil estava de volta ao “fundo do pelotão”, em referência à desvalorização do real frente ao dólar, na comparação com outras moedas de mercados emergentes. Quando o Brasil, Turquia e Argentina registraram pior performance em suas moedas nas últimas semanas do mês passado, o economista considerou que nada justificaria que o país estivesse nesse grupo.

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Brooks costuma elogiar as perspectivas da economia brasileira, principalmente os superávits comerciais tendo as commodities como drivers. O economista já afirmou que o Brasil seria a “Suíça dos trópicos”. No entanto, recentemente, alertou para a necessidade de manutenção da independência do Banco Central e a busca pelo equilíbrio fiscal nas contas públicas.

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Em abril, Brooks usou as redes sociais para afirmar que o Brasil foi atingido de forma desproporcional a um susto inflacionário nos Estados Unidos. Ao dizer que o país continuava “incrível”, destacou ainda que 90% do que acontece com o real não tem nada a ver com o Brasil.

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