Por Brad Brooks
LONGMONT, Colorado (Reuters) - As cadeias de fast-food dos Estados Unidos estavam retirando as cebolas frescas de seus cardápios nesta quinta-feira, após terem sido apontadas como provável fonte de um surto de E. coli nos restaurantes do McDonald's que deixou 49 pessoas doentes e uma morta.
A Restaurant Brands International, controladora do Burger King, rival do McDonald's, e a Yum Brands informaram que também estavam removendo cebolas frescas de seus menus. Cerca de 5% das unidades do Burger King retiraram cebolas do cardápio, segundo um porta-voz da rede.
O McDonald's afirmou nesta quinta-feira que a Taylor Farms era a fornecedora das cebolas fatiadas que foram removidas. A Taylor Farms não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A empresa fez o "recall" de vários lotes de cebolas amarelas produzidas em uma instalação no Colorado, de acordo com um aviso emitido na quarta-feira pela US Foods, um dos maiores fornecedores de serviços alimentares dos EUA.
Cerca de 5% das lojas do Burger King também são abastecidas pela Taylor Farms, mas um porta-voz da empresa disse que o Burger King ainda não foi contatado pelas autoridades de saúde e não teve relatos de doenças. A Yum, que opera as redes KFC, Pizza Hut e Taco Bell, afirmou que estava removendo cebolas "por uma questão de precaução".
Nesta quinta-feira, a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla inglês) dos EUA também confirmou que a Taylor Farms fornecia para as localidades afetadas do McDonald's e que a empresa iniciou um recall voluntário.
"As cebolas amarelas foram vendidas para outros clientes de serviços alimentares. Os clientes que receberam tais cebolas foram notificados diretamente sobre o recall", disse um porta-voz da FDA à Reuters.
Os distribuidores de alimentos, incluindo a US Foods e a Sysco Corp, têm notificado os clientes sobre o recall.
(Reportagem de Brad Brooks, em Longmont, Colorado, e Aishwarya Venugopal, em Bengaluru; reportagem adicional de Siddharth Cavale em Nova York)